Os segmentos corpóreos encontrados nesta quinta-feira (6) na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho estão no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR) em Belo Horizonte para serem submetidos a exames.
Em nota, a Polícia Civil informou utiliza as tecnologias mais avançadas em identificação de vestígios humanos buscando determinar, com precisão, a identidade da vítima. ‘Há uma equipe de servidores dedicada à célere análise do caso’.
Ainda não há previsão da conclusão do trabalho de análise para identificação. Por isso, não é possível confirmar que trata-se de restos mortais de uma das três vítimas desaparecidas.
A informação foi confirmada pelo vice-governador do estado Mateus Simões (Novo), nesta quinta-feira (6), em entrevista à Record Minas. Posteriormente o Corpo de Bombeiros também confirmou a informação.
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Três vítimas seguem desaparecidas
O rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão aconteceu em 25 de janeiro de 2019 e provocou 272 mortes. Os bombeiros trabalham na busca e resgate dos corpos há mais de 2.200 dias. Mais de 4.500 militares já participaram das operações e, atualmente, oito bombeiros trabalham de forma ininterrupta em Brumadinho.
Até o momento, apenas três vítimas seguem desaparecidas: Maria de Lurdes, Tiago Tadeu e Natália Porto. Elas são chamadas de joias pela corporação. Ainda não se sabe se o segmento de corpo encontrado é de uma das joias ou se é de uma das vítimas já identificadas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação encontrou 20 segmentos humanos no ano passado. Em 2023, esse número foi de 18.