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A urgência do hospital suporta 90 pessoas, mas tem 180 na parte interna. Há pacientes com traumas, infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), dengue, ossos quebrados... Quem chega é orientado a procurar outra unidade de saúde. Mas quem quiser ainda pode esperar, porém não há previsão de atendimento.
Guilherme Augusto é uma das pessoas que aguardam na porta do hospital. Ele espera o irmão que está sendo atendido desde 1h da manhã. Ele conta que ainda teve a moto roubada na porta do hospital enquanto aguardava.
“A moto foi roubada em questão de 10 minutos. Foi só eu entrar para fazer a documentação dele e cadê a moto? Meu irmão está deitado em uma maca e ainda me pediram ajuda para colocar ele lá porque não tinha ninguém. Além disso, jogaram ele em uma maca e ele está sem atendimento. Não tem informação nenhuma. Ele está jogado no cantinho, sem atendimento, sem nada e com fratura exposta”, lamentou.
Paloma levou um tombo, machucou o pé e procurou atendimento no Hospital Risoleta Neves nesta quarta.
“Eu fiquei quase uma hora esperando o Samu. Eu já tô passando mal, fiquei mais de uma hora no sol quente caída no Beco e o Samu não quis atender, os bombeiros não quiseram atender. Chega aqui e não tem atendimento? Vou para onde agora?”, questionou.