A alma humana tem uma sede que é dom: a sede de Deus. Uma necessidade que faz cada pessoa aproximar-se daquele que vem – Cristo, o Salvador. A sede de Deus cura, é capaz de reformular convicções equivocadas, debelando aquilo que distancia o ser humano da fraternidade universal e da simplicidade que confere especial sabor ao viver cotidiano. É preciso, pois, reconhecer essa sede de Deus para o viver bem e encontrar sentido e alegria, mesmo nas adversidades.
As semanas que antecedem o Natal convidam à interioridade, momento para tomar consciência sobre a sede de Deus que habita o próprio coração. Sem reconhecer essa sede, corre-se o risco de viver o Natal restringindo-se às externalidades - luzes, cores, presentes, comidas, bebidas – perdendo a chance de conquistar força essencial ao viver, que pede coragem para superar adversidades e competência para discernir rumos. Neste tempo do Advento - as semanas que antecedem o Natal - contemple em seu coração a sede de Deus. A vida pode mudar para melhor pelo cultivo da sede de Deus, o anseio mais íntimo de todo coração.