Dos doze presos envolvidos na agressão de uma torcedora do Atlético que usava um agasalho da Galoucura e foi surpreendida por integrantes da torcida organizada rival, a Máfia Azul, do Cruzeiro, apenas duas continuam presas. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, os outros envolvidos, sendo cinco homens e cinco mulheres foram ouvidos e liberados.
Na ocasião, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante de duas mulheres, uma de 21 e outra de 24 anos, que seguem à disposição da Justiça. A PCMG esclarece também que o caso será investigado.
A vítima de 26 anos que vestia um agasalho da Galoucura, conversou com a reportagem da Itatiaia e contou que voltava da casa da mãe quando tudo aconteceu. A vítima que não será identificada, foi agredida na tarde desse sábado (9), próximo à avenida Teresa Cristina, na altura do bairro Santa Margarida, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, onde segundo ela, foi criada desde pequena.
Como a Itatiaia vem noticiando, a vítima estava andando na rua, usando um agasalho da torcida organizada rival, a Galoucura, do Atlético, quando um ônibus parou e um grupo de sete mulheres da Máfia Azul desceu e iniciou as agressões a atleticana, com socos, chutes e capacetadas, e ainda roubaram o agasalho da Galoucura.
Nas redes sociais, uma das agressoras chegou a postar uma foto onde todas elas aparecem com um escudo no rosto, segurando o agasalho roubado da vítima. Com elas foram apreendidos oito pedaços de madeira e bastões. Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança da região.
Segundo a vítima, o crime aconteceu depois que dois motociclistas chamaram as integrantes da Máfia Azul para bater na atleticana. Além disso, o motorista do ônibus ainda esperou as agressoras voltarem para seguir viagem.
A mulher passou as características desse ônibus, que tem escrito ‘Gabriela’ na lateral, sendo pintado de branco, azul e amarelo, que foi abordado pelos militares na altura do bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha.
