A mulher de 26 anos que vestia um agasalho da Galoucura, torcida organizada do Atlético e que, foi vítima de agressões por integrantes da torcida organizada rival, a Máfia Azul, do Cruzeiro, conversou com a reportagem da Itatiaia e contou que voltava da casa da mãe quando tudo aconteceu. A vítima que não será identificada, foi agredida na tarde desse sábado (9), próximo à avenida Teresa Cristina, na altura do bairro Santa Margarida, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, onde segundo ela, foi criada desde pequena.
De acordo com a jovem, tudo começou quando dois homens descaracterizados disseram que pegariam a blusa dela.
Ainda segundo ela, tudo foi muito rápido, questão de cinco minutos. Nos vídeos é possível ver também quando a vítima é abordada e empurrada para dentro da garagem de um morador. Logo em seguida as agressões começam e ela é jogada no chão pelas mulheres. Ao todo, estão presos 12 integrantes da torcida organizada Máfia Azul, suspeitos de envolvimento na agressão, entre elas sete mulheres e cinco homens.
Nas imagens é possível ver também quando o ônibus que transportava a torcida organizada para e as mulheres descem. Segundo a torcedora atleticana, o motorista também foi conivente, já que o sinal abre e ele continua parado esperando as agressoras.
Durante a entrevista, ela disse que sofre de ansiedade e que as agressões vão ser marcas não apenas físicas, mas também emocionalmente.
Como a Itatiaia vem noticiando, a vítima estava andando na rua, usando um agasalho da torcida organizada rival, a Galoucura, do Atlético, quando um ônibus parou e um grupo de sete mulheres da Máfia Azul, desceu e iniciou as agressões a atleticana, com socos, chutes e capacetadas, e ainda roubaram o agasalho da Galoucura.
Nas redes sociais, uma das agressoras chegou a postar uma foto onde todas elas aparecem com um escudo no rosto, segurando o agasalho roubado da vítima. Com elas foram apreendidos oito pedaços de madeira e bastões. Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança da região.
“A rivalidade do lado de fora do campo ficou muito grande e infelizmente são essas torcidas organizadas, ela não vem só de pessoas que torcem para o time, mas sim de pessoas que já trabalham, já treinam na agressividade para maltratar as outras. Com eles, por exemplo, foram apreendidos vários porretes, então eles já saíram de casa na intenção de não de assistir ao jogo do Cruzeiro, que aconteceu ontem no Mineirão”, finalizou ela.
As sete mulheres cruzeirenses foram presas, assim como cinco homens.