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Pão a quem tem fome

O dever cidadão de se solidarizar com quem tem fome é também compromisso de fé

Cultivar coração compassivo diante dos famintos significa envolver-se com a oferta de amparo emergencial

“Senhor, dai pão a quem tem fome, e fome de justiça a quem tem pão”. Assim oram muitos à mesa diante do alimento sagrado, reconhecido como dom de Deus e fruto do trabalho. O dever cidadão de se solidarizar com quem tem fome é também compromisso de fé. Identificando-se com cada pessoa que sofre, Jesus, em suas parábolas, ensina que o Reino de Deus é reservado àqueles que se compadecem diante do famintos: “Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo, pois eu estava com fome, e me destes de comer”.

Cultivar coração compassivo diante dos famintos significa envolver-se com a oferta de amparo emergencial, pois quem tem fome, tem urgência. Nesse sentido, um caminho importante é aproximar-se de instituições solidárias, para ajudar nos trabalhos dedicados aos mais pobres. Mas é preciso ir além: exercer a cidadania adequadamente, de modo a buscar a inclusão dos que tem fome – no mercado de trabalho, no mundo da educação, entre outros campos da sociedade. Saber que tem gente passando fome deve doer na pele de cada um. Ao lado dos pobres, todos possam se engajar, de modo urgente, para que seja sincera a oração: “Senhor, dai pão a quem tem fome, e fome de justiça a quem tem pão”.


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O Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e publica semanalmente aos sábados no Portal Itatiaia.