Imagens mostram o momento tenso da perseguição envolvendo um caminhão e um carro, que aconteceu ao longo de 100 km, de Divinópolis, no Centro Oeste do estado, até o Anel Rodoviário, em Belo Horizonte, nessa quarta-feira (4). No vídeo, feito pelos ocupantes do veículo de passeio, é possível ver o veículo de carga ''arrastando’’ o Gol. A Polícia Civil está investigando os dois homens que se envolveram na briga de trânsito que terminou com feridos.
O caminhoneiro, que vinha de Franca, no interior de São Paulo, com a esposa e o filho dentro do veículo, se desentendeu com o motorista do Gol, que tinha outro homem no banco do carona.
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O motorista do carro desceu, e segundo a polícia, deu um golpe de marreta no rosto do caminhoneiro, que revidou dando uma facada no braço do motorista do Gol.
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O caminhoneiro foi atendido na Upa Diamante, e depois no Hospital João XXIII. Já o motorista do Gol foi encontrado pela Polícia Militar horas depois, quando buscou atendimento para a ferida no braço, no hospital Risoleta Neves, em Venda Nova. Os dois foram conduzidos para a delegacia pelo crime de lesão corporal.
‘Momento de terror’
A esposa do caminhoneiro afirma que o motorista do Gol deu uma fechada no marido dela, e começou a perseguir o caminhão. “A gente viveu um momento de terror. Teve um indivíduo que cortou na nossa frente. Meu marido pediu passagem, e ele mostrou o dedo para nós. Depois disso, ele não parou de nos perseguir”, contou à Itatiaia.
“O trânsito estava parado. Foi quando um desceu e outro ficou dirigindo. Ele deu uma marretada na cabeça do meu marido. Tínhamos uma faca para comer e meu marido atingiu o motorista para ver se ele saía. Vi a morte”, contou.
Outro lado
A versão da esposa do motorista do Gol é diferente: ela afirma que o caminhoneiro bateu na traseira do carro e fugiu. “Ele bateu evadiu. Você pode olhar o carro, está todo destruído”, contou à reportagem. “Ele jogou o caminhão em cima do carro, na vala, para fora da rodovia. Ele está totalmente errado”, disse.
“Meu marido parou no posto policial, sentido Itaúna, mas não tinha polícia lá. Nada foi feito. Meu marido tentou parar. Ele deu uma facada no braço do meu marido e meu marido que saiu como errado”, acrescentou.