A médica neurologista Cláudia Soares Alves, suspeita de
Segundo as investigações, a neurologista usou um nome falso para entrar no hospital e, também, se aproveitou da sua condição de professora universitária daquela instituição — o que facilitou a entrada dela no local sem levantar suspeitas dos servidores.
“Ainda indicou o inquérito que Cláudia já havia premeditado o crime nos meses anteriores ao sequestro. Ela divulgou, falsamente, para familiares e amigos que estavam grávida; comprou enxoval para bebês, e procurou, em outros estados da federação, crianças aptas a serem adotadas ilegalmente por ela, utilizando, nessa última conduta, de fraude e aliciando pessoas vulneráveis para entregarem seus recém-nascidos”, disse a corporação.
Apurações apontaram que a Cláudia havia conquistado o direito de habitação em cadastro nacional de adoção, “cujo o processo judicial indicou aptidão psicológica favorável a ela, inclusive se baseando em documentação fornecida por ela durante o feito.”
O que aconteceu
Por volta de meia-noite do dia 22 de julho, a
Recém-nascida foi sequestrada em hospital de Uberlândia, no Triângulo Mineiro
A sequestradora falou com a mãe que levaria a bebê para se alimentar, uma vez que, segunda a própria mãe, ela estava tendo dificuldade para amamentar. Acreditando que a suspeita era realmente pediatra, a mãe e o pai permitiram que a bebê fosse levada.
Horas depois, ela e a criança foram encontradas em Itumbiara, em Goiás, cerca de 134 km da cidade onde o crime ocorreu