O humorista e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, de 30 anos, foi preso em Florianópolis (SC) no último domingo (14), suspeito de envolvimento em um
Nego Di está
Na imagem, o ex-bbb aparece com o uniforme laranja e não esboça reação de tristeza ou medo ao ser clicado para o registro policial. A loja virtual “Tadizuera” do influenciador Nego Di, enviou um e-mail aos compradores alegando problemas de “desorganização” e prometeu devolver o dinheiro dos produtos não enviados.
O e-mail foi escrito em 2022 e solicitava às vítimas que enviassem seus dados bancários, número do pedido, nome e o valor pago no produto comprado que não foi recebido. Porém, nenhuma das vítimas consultadas teve resposta ao e-mail enviado, e muito menos o valor perdido.
Mugshot de Nego Di.
Nego Di seria suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos por meio de uma loja virtual da qual é proprietário — só que os produtos nunca foram entregues.
Acusado de praticar crimes de estelionato qualificado por fraude eletrônica e investigado por crimes de lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica,
Golpe no Rio Grande do Sul
Nesta sexta-feira (19), Dilson Alves da Silva Neto, foi desmascarado. Durante as enchentes do Rio Grande do Sul, o humorista havia divulgado que fez uma doação de R$ 1 milhão, mas foi apontado que na mesma data foi encontrado um pix de apenas R$ 100.
De acordo com a Band do RS, no dia da suposta doação milionária para ajudar as vítimas das enchentes no estado foi encontrado apenas um pix de R$ 100.
Na época, ele anunciou que ele e sua esposa,
Vale ressaltar que a esposa do comediante também é investigada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul por lavagem de cerca de R$ 2 milhões com rifas virtuais promovidas nas redes sociais. Recentemente ela foi presa
Enquanto isso, o Ministério Público aponta que vai se manifestar do caso da doação de Nego Di depois que for feita uma análise dos documentos coletados durante o mandado de busca e apreensão feitos na casa do ex-BBB.
Nego Di foi preso pela Polícia Civil do RS, em Florianópolis, Santa Catarina.
Conversas por WhatsAp
Outras mensagens foram obtidas e nelas o
Os eletrodomésticos nunca chegaram. Após o esgotamento dos prazos de entrega, a loja justifica a demora por problemas com fornecedor e quebra de contrato da empresa, segundo a vítima. “E Nego Di voltava à sua rede social e pedia que tivéssemos tranquilidade, que não era golpe, que a loja era dele e que podíamos confiar”, afirma.
Imagens de conversas no WhatsApp mostram falsas promessas de reembolso por Nego Di.
Ainda nos prints, é possível ver a vítima questionando o influencer Nego Di sobre o não recebimento dos seus produtos. Após dias sem responder, as promessas de resolução que envolvem a resolução do dinheiro se estendem e o influencer volta a afirma: “Acho que vai sair teu estorno hoje!”.