Ouvindo...

Cidade de MG proíbe uso de água para lavar calçada e carro; entenda

Jesuânia, no Sul de Minas, sofre com a falta de abastecimento por conta do baixo volume de captação de água; moradores podem ser multados e até mesmo terem o abastecimento interrompido como forma de punição

Decreto terá duração de 30 dias

Um decreto assinado na segunda-feira (13) pelo prefeito José Laércio Brandão de Castro (Pros) restringe o uso de água na cidade de Jesuânia, no Sul de Minas. Segundo o documento, a medida é justificada pela falta de abastecimento de água potável na cidade, causada pelo baixo volume de captação no município. A medida é válida por, pelo menos, 30 dias.

Segundo o Executivo, a cidade tem sofrido com a falta de água, já que o abastecimento é realizado entre o fim da tarde e o início da manhã, mas, segundo os moradores, em alguns dias a água chega apenas durante a madrugada. Além disso, até 2023, os moradores pagavam apenas R$ 2,52 pelo consumo de água, já que os imóveis não eram equipados com hidrômetros. Uma empresa assumiu a distribuição de água em Jesuânia e, com isso, a situação tende a ser regularizada.

Leia também

O decreto proíbe o uso de água para ‘fins não essenciais no perímetro urbano de Jesuânia’. Entre esses fins, estão a lavagem de carros (exceto veículos da Saúde ou para cumprimento de protocolos sanitários); irrigação de gramados, hortas e jardins; reposição ou troca da água de piscinas; e lavagem de calçadas e telhados de prédios.

De acordo com o texto, a lavagem de veículos ainda é permitida em estabelecimentos comerciais licenciados. Empresas, indústrias e comércios deverão restringir o uso de água potável ‘ao mínimo indispensável’. Caso as medidas não sejam respeitadas, o cidadão pode ser multado e até mesmo ter seu fornecimento de água suspenso por 24 horas.


Participe dos canais da Itatiaia:

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.