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Vídeo: manifestantes pedem justiça por morte de jovem na UPA Centro-Sul, em BH

Mariane Silva Torres, de 26 anos, foi vítima de um infarto e família acusa equipe de negligência médica

Manifestantes realizaram protesto pacífico

Familiares e amigos de Mariane Silva Torres, jovem de 26 anos que morreu no início desta semana na UPA Centro-Sul, realizaram um protesto pacífico na tarde deste sábado (27), em Belo Horizonte. O grupo afirma que Mariane foi vítima de negligência médica e pedem Justiça pela morte da jovem.

Cerca de 50 pessoas participaram da manifestação. O grupo se reuniu na Praça Floriano Peixoto, no bairro Santa Efigênia. De lá, eles saíram em direção a UPA Centro-Sul, onde a jovem morreu após um infarto entre a noite de terça-feira (23) e a madrugada de quarta-feira (24).

Os manifestantes traziam cartazes com pedidos de Justiça e frases como ‘quanto mais gritar, mais vai demorar a ser atendida’, afirmação que teria sido feita por uma funcionária da Unidade de Pronto Atendimento. Familiares afirmam que Mariane era uma pessoa saudável, sem problemas de saúde e muito querida por todos.

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Relembre o caso

Marianne Silva Torres, de 26 anos, morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul, em Belo Horizonte, na noite da última terça-feira (23). A família da jovem relata que Marianne deu entrada na unidade de saúde com dores no peito e sem conseguir caminhar, mas foi classificada com a pulseira verde (sem urgência) pela triagem. Após esperar cinco horas no local, a jovem teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Conforme informações do boletim de ocorrência, a família alega que houve negligência médica. O namorado de Marianne contou que a jovem foi levada para a UPA pela porteira do prédio onde morava. Ele só conseguiu chegar até a UPA horas depois. Marianne teria ficado deitada no chão da UPA, pois sentia dores nas pernas. Depois de muito tempo, uma médica da UPA atendeu Marianne e disse que a jovem estava tendo uma crise de ansiedade. Ela foi medicada, mas continuava reclamando de dor. O namorado da vítima contou que tentou procurar novamente por ajuda, mas as enfermeiras não sabiam onde a nova médica estava. Depois disso, Marianne teve um mal súbito e morreu.

O caso é investigado pela Polícia Civil. Além disso, a prefeitura instaurou um procedimento para apurar as condições em que se deu o óbito de Marianne. CLIQUE AQUI para ver mais detalhes sobre o caso.


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Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.
Jornalista formado pela Universidade FUMEC com ênfase em Gestão de Crises Institucionais. Na Itatiaia desde 2017, cobriu grandes eventos ligados à Igreja Católica, como a beatificação da mineira Isabel Cristina Mrad Campos e a morte do Papa Emérito Bento XVI, em 2022. Além de repórter, é produtor e editor do programa “Café com Notícia”
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