A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu preventivamente, nesta sexta-feira (22), em um condomínio de Nova Lima (MG), a biomédica Lorena Marcondes, investigada pela morte de um paciente em Divinópolis (MG), na região Centro-Oeste do Estado.
A vítima teria pago R$ 12 mil para realizar a lipoescultura. Durante o procedimento, Íris Martins sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e precisou ser levada para o Hospital São João de Deus, onde acabou morrendo horas depois.
Investigação
Os peritos destacaram o uso excessivo de lidocaína, que é uma substância ativa de anestésico local, e falta de estrutura mínima do local onde o procedimento foi feito.
As investigações apontaram várias irregularidades, incluído o uso de um preenchedor indicado para pacientes com HIV.
Também foram encontrados dentro de um carro usado pela clínica, caixas fechadas de fármacos que deveriam ser administrados apenas em ambiente hospitalar e ambulatorial.
A Polícia Civil também indiciou duas auxiliares da biomédica por homicídio simples e outros funcionários da clínica, que irão responder por fraude processual.
Liminar do TJMG também determinou o bloqueio das redes sociais de Lorena Marcondes e dos bens depositados nas suas contas bancárias, até o limite de R$ 100 mil.