O motorista de aplicativo denunciado por uma jovem, de 22 anos, negou que tenha
“O meu trajeto durou em volta de 12 minutos e 49 segundos. Eu não entendi o motivo dessa moça estar me incriminando de algo que eu não fiz”, disse o motorista de aplicativo Ronaldo Antônio, de 31 anos, que trabalha na Uber há dois meses.
Em relato, a passageira disse que o motorista aumentou o som, fechou os vidros de trás e que foi possível ouvir o barulho de um spray. No entanto, Ronaldo nega todas as informações. Segundo ele, seu carro é novo, não possui rádio e os vidros do veículo são manuais.
“Os vidros traseiros do meu carro são de manivela, manual. O passageiro tem livre arbítrio de abrir ou fechar os vidros. O meu carro não tem opção de travamento dos vidros”, contou.
Além disso, ele afirmou que não soltou nenhum produto no ar enquanto dirigia. “Essa pessoa disse que queimou o rosto. Só que eu não entendi, porque não vi nenhum comportamento dela. Ela entrou calada e saiu do carro calada”, acrescentou.
Após o ocorrido, Ronaldo teve sua identidade divulgada nas redes sociais e teme por sua integridade física. “Um homem que disse que era namorado dela me ligou de chamada privada me ameaçando. Disse que ia cortar minha cabeça, que não ia ficar assim e eu perguntei a ele por quê? O que está acontecendo? E ele falou: ‘não quero nem saber’”, destacou.
Em seguida, ele relata que foi ameaçado de morte. “Falei com ele: ‘eu vou acionar um boletim de ocorrência contra a pessoa dele’, porque ele está me acusando de um crime muito sério, gravíssimo. Aí ele falou que já tinha feito um boletim de ocorrência contra a minha pessoa, sendo que a família dele é toda policial, que ele é policial, que eu mexi com família errada e desligou o telefone”.
Ronaldo registrou dois boletins de ocorrência.