Estão em casa de parentes os moradores do bairro Goiânia, região Nordeste de Belo Horizonte,
Angélica Souza Viana, filha da Kátia Lúcia, que precisou pular a janela de casa para fugir do fogo, detalha o quadro de saúde da mãe e do tio, que também precisou ser internado. “Ela está consciente, mas ela está com muita dor. Ela teve 15% por cento do corpo queimado. O lado direito dela foi totalmente queimado: braço, barriga e perna. Do lado esquerdo: panturrilha e canela. Ela consegue conversar, mas chora bastante”, disse.
Ela conta que a sedação não foi o suficiente, já que Kátia está muito ansiosa e não consegue dormir. “Ela lembra de tudo. O meu tio ajudou minha mãe a sair pela janela. Na casa, minha mãe estava sozinha. Se não fosse ele, a minha mãe não estaria aqui”, disse.
O tio de Angélica feriu as mãos. “Ele está bem. Só queimou um pouco da mão por ter tido que segurar o ferro quente para quebrar a janela por onde minha mãe precisava sair, e o pé torcido”, acrescentou.
Contabilizando prejuízo
O comércio da região também foi atingido pelo incêndio. Entre eles, um bar, que recebe dezenas de clientes durante a noite e fechou às 2h, antes de o caminhão-tanque explodir e pegar fogo no local. “A tragédia teria sido maior, porque a gente coloca as mesas aqui fora. Fica bastante cliente”, disse André Alves Lopes, que trabalha em um dos estabelecimentos.
Segundo ele, alguns itens do local ficaram queimados, como televisão, caixas de cerveja e portas. “Tudo está retorcido. Trouxe uma máquina de solda porque, se fica aberto a madrugada, é perigoso o pessoal entrar”, completou. Ele disse que o prejuízo diário é de cerca de R$ 900.
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