A Justiça decidiu manter na prisão o bombeiro militar reformado, de 61 anos, suspeito de matar o policial penal
A juíza determinou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva. Juliana considerou a gravidade do homicídio consumado e as circunstâncias do crime, relembrando o fato de que o acusado saiu do bar em que estava para buscar a arma usada no crime. Juliana também destacou que há a expectativa de que um militar tenha um comportamento mais ponderado, o que não ocorreu no dia em questão.
Com a decisão, o investigado deve continuar preso até o julgamento ou até decisão contrária da Justiça.
O crime
A Polícia Militar (PM) foi acionada na rua Tenente Freitas, 258, e encontrou a vítima sangrando muito e ainda respirando. O policial penal foi socorrido para o Hospital João XXIII, passou por cirurgia, mas não resistiu e acabou morrendo.
Testemunhas contaram à corporação que o policial e o bombeiro estavam bebendo juntos e que, em determinado momento, o bombeiro questionou o policial penal sobre o porquê dele estar armado. Assim, teria se iniciado uma discussão entre os dois.
Ainda conforme o relato de quem estava lá, o bombeiro saiu, foi em casa, buscou o revólver e atirou diversas vezes no policial penal, fugindo de moto logo em seguida. Contudo, os militares encontraram o suspeito. Ele foi preso e o revólver calibre 38. apreendido.
Secretaria de Segurança Pública acompanha o caso
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou, por meio de nota, que lamenta a ocorrência envolvendo dois profissionais. “A pasta acompanha os desdobramentos da investigação iniciada pela Polícia Civil de Minas Gerais e as providências adotadas pelo Corpo de Bombeiros Militar para a devida elucidação dos fatos”, disse.
Além disso, a secretaria disse que se solidariza com os familiares da vítima e que prestará o suporte necessário à família de Wallyson.
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