O calorão e as fortes chuvas dos últimos meses tem refletido nos preços de legumes e frutas dos sacolões de Belo Horizonte. Segundo o site de pesquisas MercardoMineiro, em uma comparação feita nos últimos dois meses, houve um aumento de quase 140% no preço de alguns itens. Quando falamos de variação da culinária mineira, os números chegam a quase 500%, como o quiabo.
A pesquisa dos preços nos sacolões em Belo Horizonte, aconteceu entre os dias 16 a 18 de janeiro de 2024. Foram consultados 20 estabelecimentos.
De acordo com Mercado Mineiro, a batata nos dois últimos meses subiu 59% pelo preço médio. ‘Antes ela era encontrada a RS 6,49, no mês de novembro, agora em janeiro, o preço médio subiu para RS 10,33. Já a beterraba subiu 67%, o preço médio em novembro era RS 2,59 e agora subiu para RS 6. O recorde de preço, que custava RS 4,36 e subiu para RS 10,38, com um aumento de 138%, foi a cenoura’, disse o diretor do site, Feliciano Abreu.
Nas frutas o aumento também pode ser sentido. ‘A banana-prata disparou de RS 7 para RS 8,54, um aumento de 21,5%. Já a laranja Pera Rio, também subiu de RS 4,84 para RS 6,04, o que deu 24,70%. Nós tivemos todos os legumes subindo muito acima da inflação, o que preocupa e gera a necessidade do consumidor pesquisar ainda mais os preços’, acrescenta Feliciano.
Variação de preços 🔢
A pesquisa revelou, também, que mesmo o consumidor pesquisando bastante, os preços podem variar em quase 500%. A batata inglesa foi encontrada de RS 6,98 até RS 13,98, com uma diferença de 100%. A beterraba, os preços saltam de RS 1,98 para até RS 8,99, com uma variação de, 354%. O chuchu é um dos vilões das variações. O preço salta de RS 1,98 até RS 9,99, com uma diferença de, 404%. O campeão, o quiabo, custa de RS 3,98 até RS 24 reais, com uma diferença de 525% nos preços.
O diretor do site, Feliciano Abreu, recomenda, ainda, que o consumidor deve redobrar a atenção nos preços, que devem aumentar não somente nos sacolões, mas vai refletir no custo das refeições fora e dentro de casa. Lembrando o mercado já vem sofrendo com aumento do arroz e feijão.
Confira a pesquisa completa no site:
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