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Veja o que se sabe sobre o whisky adulterado que teria matado duas pessoas em Betim

Prefeitura investiga nove casos suspeitos de intoxicação por bebida alcoólica falsa; Polícia Civil prendeu suspeito de vender garrafas falsificadas na Grande BH

A Polícia Civil prendeu o homem de 58 anos suspeito de vender whisky adulterado em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A cidade investiga nove casos suspeitos de intoxicação pela bebida alcoólica, sendo que pelo menos dois pacientes morreram por conta da ingestão da substância.

As notícias envolvendo esse caso tem gerado muita preocupação nos moradores da região, principalmente neste período do ano, em que o consumo de bebida alcoólica aumenta. Confira abaixo tudo o que se sabe sobre o caso do whisky adulterado que pode ter matado duas pessoas em Betim, na Grande BH.

Quando surgiram os casos?

O primeiro paciente deu entrada no Hospital Regional de Betim na terça-feira (12), falecendo na quarta-feira (13). Os outros casos foram registrados nos dias seguintes.

Quantas pessoas foram internadas? Quantas morreram?

Até o momento, a Prefeitura de Betim cita nove casos suspeitos, sendo que dois deles evoluíram para óbito. Um terceiro óbito chegou a ser investigado, mas foi descartado pelas equipes de Saúde do município e do estado.

Onde as vítimas teriam comprado o whisky adulterado?

Os casos estão concentrados na região do Citrolândia, bairro que fica perto das comunidades São Jorge, São Marcos e Colônia Santa Isabel, além de ficar no limite das cidades de Mário Campos e São Joaquim de Bicas, também na Grande BH.

Qual foi a causa da morte das vítimas?

Segundo a Polícia Civil, as duas pessoas mortas por intoxicação por bebida alcoólica apresentaram sintomas de hepatopatia (doença de fígado) e intoxicação exógena (interação de agentes tóxicos com o sistema biológico humano).

Alguém foi preso?

Um homem de 58 anos foi preso na segunda-feira (18) em Betim. Com ele, foram encontradas 35 garrafas de whisky com sinais de adulteração. Lacres violados e embalagens com sinais de falsificação também foram encontradas.

O suspeito não conseguiu comprovar que adquiriu as bebidas legalmente nem falou qual pessoa ou empresa forneceu as garrafas e foi preso em flagrante por comercialização de bebida alcoólica falsificada, corrompida e adulterada.

Só o whisky era adulterado? Havia outras bebidas?

Inicialmente, surgiram boatos de que as pessoas intoxicadas teriam ingerido whisky e gin adulterados. Mas, até o momento, os órgãos oficiais citam apenas a ingestão de whisky.

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Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.
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