A Prefeitura de Betim descartou, nesta segunda-feira (18), um terceiro óbito que estaria relacionado com a ingestão de bebida alcoólica adulterada na cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Com isso, a cidade registra duas mortes por conta do suposto “whisky artesanal”, enquanto o número de casos suspeitos de intoxicação, incluindo os óbitos, subiu de cinco para nove.
Também nesta segunda, representantes de vários órgãos de Saúde municipais e estaduais, além da Polícia Civil, se reuniram para alinhar informações e também definir medidas que serão tomadas na investigação dos casos.
Em nota enviada à Itatiaia, a SES-MG informou que foi notificada dos nove casos suspeitos e que acompanha as investigações. Porém, afirma que “os sintomas apresentados ainda não foram relatados em sua totalidade e, portanto, não é possível, no momento, estabelecer relação entre os casos e as bebidas ingeridas”.
Segundo a pasta, Betim deve providenciar uma descrição detalhada e cronológica dos sintomas, além de exames e resultados e busca ativa de pacientes para coleta de amostras para análise.
Whisky artesanal em Betim
O primeiro paciente chegou ao Hospital Regional de Betim na terça-feira (12) e morreu na quarta (13). A segunda morte foi confirmada pouco depois. Outros pacientes internados na mesma semana relataram aos médicos que ingeriram um tipo de “whisky artesanal”.
A Vigilância Sanitária municipal fiscalizou 10 estabelecimentos na região do Citrolândia, onde moravam as vítimas, mas não encontrou a bebida. O caso segue sendo investigado pela Secretaria Municipal de Saúde, que pediu aos médicos para monitorarem outros casos com os mesmos sintomas.
O caso é acompanhado pela Polícia Civil e pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
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