Justiça mantém médico de mulher que morreu ao retirar DIU preso na Grande BH

Roberto de Oliveira foi presto nesta sexta (17) por suspeita de violação sexual mediante fraude; advogado nega acusações e diz que prisão é ‘ilegal’

Jéssica Marques Vieira, de 32 anos, morreu em 4 de novembro, após entrar em um consultório para retirar um dispositivo intrauterino

Os advogados do cardiologista Roberto Márcio Martins, de 58 anos, vão entrar com um pedido de habeas corpus depois que a Justiça decidiu manter o médico preso em uma audiência de custódia, neste sábado. Ele está detido no presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, desde sexta-feira (17), quando foi preso preventivamente pela polícia civil em Matozinhos, também na Região Metropolitana.

O médico é investigado pelo caso de uma paciente, Jéssica Marques de Vieira, de 32 anos, que morreu ao fazer uma retirada de um DIU na clínica dele em Matozinhos, no começo do mês, caso que ainda está sendo apurado pela polícia. Mas o cardiologista também é investigado por denúncias de abuso sexual, feitas por pelo menos 5 mulheres, pacientes dele.

Segundo a Polícia Civil, o doutor Roberto estava tentando atrapalhar essa investigação e por isso, foi pedido um mandado de prisão.

No sábado (18), a juíza que conduziu a audiência de custódia do médico entendeu que não tinha competência para decidir soltá-lo, e manteve a prisão.

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Formado em jornalismo pela PUC Minas, foi produtor do Itatiaia Patrulha e hoje é repórter policial e de cidades na Itatiaia. Também passou pelo caderno de política e economia do Jornal Estado de Minas.

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