A rinoceronte-branca Luna, que
De acordo com o professor Dr. Henrique Paprocki, diretor do Museu, o animal servirá para estudos de morfologia e anatomia comparada com outros espécimes e também vai integrar a exposição ‘Era dos Mamíferos’.
“Já temos um plano para demonstrar como é formado o ‘chifre’, aquela protuberância da parte anterior do crânio, que na realidade é formado de pelos. Então são usos muito nobres, destinados à educação e à pesquisa científica”, explica.
O museu abriga outros animais que pertenceram ao Zoológico de Belo Horizonte, como as girafas Ana Raio e Zola, que morreram em 2015 e 2014 respectivamente, além de um camelo e um crocodilo e o corpo do gorila Idi Amin, que também recebeu os cuidados dos técnicos e hoje em dia faz parte da exposição.
Rinoceronte Luna
A rinoceronte-branca Luna, que tinha idade superior à expectativa de vida da espécie, estava enfrentando doenças típicas da idade avançada e estava sob tratamentos intensivos. A causa da morte ainda não foi confirmada pela instituição e será revelada após resultados dos exames de necropsia.
Luna chegou à capital mineira em dezembro de 1972 vinda da Alemanha Ocidental e era o animal mais velho da instituição. Ela completaria 54 anos de idade em maio de 2024 e era considerada um dos espécimes de rinoceronte-branco sob cuidados humanos mais longevos do mundo. De acordo com pesquisa feita pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de BH, o rinoceronte-branco sob cuidados humanos mais velho do mundo morreu aos 55 anos, na França.
*Com informações de Ana Luisa Sales