Eclipses solares são grandes belezas naturais que costumam encantar os espectadores. Neste sábado (14), as Américas serão privilegiadas com um eclipse raro: o eclipse solar anular.
O que é um eclipse solar
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, os eclipses do Sol ocorrem quando a Lua em sua fase nova se coloca entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra e/ou penumbra na superfície terrestre. O Sol é uma fonte luminosa extensa. Tanto a Lua como a Terra projetam no espaço uma sombra em forma de um cone ou umbra, cuja base é o próprio corpo, e também uma penumbra envolvendo a umbra.
Os eclipses do Sol são totais ou parciais. Um eclipse solar total acontece quando a umbra da Lua se projeta sobre a superfície terrestre (junto com sua penumbra). Um eclipse solar parcial ocorre quando o Sol é parcialmente encoberto pela Lua (havendo somente a projeção da penumbra lunar sobre a Terra).
O que é eclipse solar anular
Um tipo especial de eclipse parcial do Sol é o eclipse solar anular, que acontece devido a um maior distanciamento da Lua à Terra, em função da órbita da Lua ser uma elipse e não uma circunferência. Neste tipo de eclipse, os três astros se encontram bem alinhados na ocasião da fase nova da Lua, mas o Sol não fica totalmente encoberto pela Lua, restando apenas um anel visível do disco solar. É visto com um eclipse solar anular apenas da faixa mais central da penumbra, sendo ainda observado como eclipse solar parcial de locais ao norte e ao sul desta faixa.
Como ver o eclipse em Belo Horizonte (BH)
A previsão é que o eclipse solar anular ficará visível em BH às 16h49. No entanto, a capital mineira observará apenas uma cobertura parcial do sol. Apenas em alguns locais nas regiões norte e nordeste do Brasil será possível ver o eclipse perfeitamente.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promoverá dois eventos de observação do equilíbrio solar. Quem estiver passeando pela Praça Sete, no Centro, ou na esplanada do Mineirão, na Pampulha, poderá observar o fenômeno com o auxílio de telescópios, espelhos, câmaras escuras e também lentes para observação direta. Outros métodos, como a técnica pinhole e filtros de soldador nº 14, também serão utilizados.
* Com informações de
* Sob supervisão de Rômulo Ávila
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