A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) decretou luto de três dias pela
O reitor da UFJF, Marcos Davi, destacou quando ministro estabeleceu uma prática comprometida com uma educação transformadora, ele também foi responsável enquanto Ministro por permitir que a UFJF passasse a dispor de dois dos maiores equipamentos culturais de Juiz de Fora: o Cine Teatro Central e o acervo do poeta Murilo Mendes, que hoje está no Museu de Artes Murilo Mendes.
Como a Itatiaia já informou, Murílio Hingel morreu nesta madrugada aos 90 anos durante uma viagem com a família na França. Ele foi ministro da educação no governo Itamar Franco, entre 1992 e 1995. Não há detalhes sobre a causa da morte, nem o traslado do corpo.
Em anúncio nesta manhã a prefeita a Margarida Salomão (PT), que também é professora e foi reitora da UFJF, falou sobre a perda.
“O professor Murílio Hingel é um monumento da educação pública brasileira, ele nos deixou hoje de madrugada na França e eu quero dizer da minha experiência pessoal: em primeiro lugar o privilégio de ter sido sua aluna de história, um professor esplêndido, muito culto, muito dedicado, muito carismático, um modelo de professor. Depois à essa época ele já era secretário de Educação no primeiro governo de Itamar e também fez um trabalho muito importante, o Censo Escolar do município de Juiz de Fora, que naquela época era uma grande novidade, depois eu tive oportunidade de ser sua companhia de chapa quando ele disputou a Prefeitura de Juiz de Fora e depois o reencontrei como Ministro da Educação, como Secretário de Estado de Educação de Minas Gerais, sempre defendendo a educação pública e sempre defendendo o direito das Crianças à aprendizagem. Um grande legado que nós devemos reverenciar”, explica.
A Câmara Municipal de Juiz de Fora também divulgou uma nota de pesar, apontando o Murílio Hingel como um notório militante pela educação e pela democracia no Brasil, o que o fez construir um legado de relevância nacional.
