Preso por
Em janeiro de 2020, um advogado de Montalvânia, no Norte de Minas, registrou um boletim de ocorrência dizendo ter sido agredido pelo militar com um tapa no peito e socos, além de ter a arma apontada em sua direção pelo policial. Ainda conforme o advogado, pessoas que passavam pela região interferiram. O militar ainda teria fugido e se escondido em um cartório.
O motivo das agressões seria o fato da vítima ser advogado da ex-esposa do irmão de Aldir."Você está prejudicando o meu irmão, você está advogando contra meu irmão, você está prejudicando ele!”, teria dito o militar durante a confusão. A ocorrência destaca ainda que a Polícia Militar foi até a casa de Aldir, mas foi informada pelo pai que ele não se encontrava no local. O homem disse aos militares que o advogado tinha provocado a família no dia anterior.
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Outras ocorrências
Em agosto de 2019, uma mulher com quem o cabo teve um relacionamento amoroso prestou queixa de constrangimento ilegal contra o militar. No registro, a mulher contou ter conhecido Aldir após ter tido um problema com o marido. O cabo teria oferecido ajuda, mas mudou de postura ao saber que ela era ex-dependente química.
“Utilizando este expediente, Aldir Gonçalves Ramos a procurou com o objetivo de obter favores sexuais da solicitante. [Ela] Relata que [...] acordou com um estampido e, ao levantar, percebeu que havia duas perfurações em sua janela, bem como localizou dois estilhaços de objetos semelhantes a chumbo no interior de seu quarto. Afirma que naquela ocasião realizou uma ligação para Aldir Gonçalves Ramos e que, durante a conversa, ele disse que o ocorrido poderia ter sido feito por qualquer pessoa”, relata a vítima na ocorrência.
Em maio de 2019, uma mulher denunciou ter sido retirada à força por Aldir de uma audiência de conciliação que acontecia em um escritório de advocacia no bairro Ouro Preto, região da Pampulha, em Belo Horizonte. A mulher alegou que o fato ocorreu após ela se desentender com a advogada, que seria companheira do cabo. A vítima disse que foi jogada ao solo e bateu a cabeça contra a parede.
O caso
A briga de trânsito entre Bruno e Aldir foi na região da Pampulha, em Belo Horizonte, no início da tarde deste sábado (30). Segundo testemunhas, o motorista de aplicativo Bruno Adão Gomes da Silva, de 35 anos, estava a caminho de uma partida de futebol quando se envolveu na briga.
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No entanto, ao tentar registrar a ocorrência em uma base da Guarda Municipal de BH, Bruno foi seguido por Aldir. Segundo informações da assessoria de imprensa da Guarda Municipal, eles começaram a brigar novamente e um disparo da arma de Aldir atingiu a testa de Bruno.
O policial militar, cabo PM Aldir Gonçalves Ramos, 41 anos, diz em boletim de ocorrência que o tiro que atingiu o rosto do motorista de aplicativo Bruno Adão Gomes da Silva, de 35 anos, foi ‘sem intenção’ e que ele agiu ‘sem assumir o risco do disparo.’
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