Em agosto de 2022, a Terminais BH assumiu a administração da rodoviária da capital, que recebe cerca de 10 milhões de passageiros todo ano. De lá para cá, o terminal não passou por grandes reformas. Mas houve ampliação do número de lojas, lanchonetes e restaurantes na comunicação visual, para facilitar a orientação aos passageiros. Os viajantes passaram a contar também com um balcão de informações e uma tela de LED com detalhes sobre horários.
Nas vésperas do feriadão de 7 de Setembro, quando o local deve recebe cerca de 140 mil pessoas, usuários avaliaram as mudanças em relação ao serviço prestado. O comerciante Carlos Magno viaja da capital mineira para Conselheiro Lafaiete, na região Central do estado, com frequência e disse que a situação melhorou: “antes era mais complicado, hoje está mais fácil o trem. Ficou muito bom, até a escada rolante voltou a funcionar”, disse.
O administrador Samuel Felipe acredita que a privatização foi uma boa solução. “Melhorou a estrutura, a organização e a limpeza. Antigamente, aqui ficava muito sujo e o embarque muito desorganizado”, acrescentou.
As bilheterias também foram reformadas e na área das cadeiras de espera foram instalados pontos de energia para carregar celulares, mas nem todo mundo que ficou tudo muito melhor: motoristas reclamaram da piora no trânsito no último ano. “Quando tem muito movimento, a BHTrans fecha a saída do viaduto e trava tudo. Isso complica”, disse.
A empresa atual será responsável pela manutenção e operação da rodoviária por mais 29 anos. Com previsão de investimentos de R$122 milhões no período, sendo R$ 51 milhões nos primeiros 36 meses. Além da rodoviária de BH, foram concedidos os terminais metropolitanos de Sarzedo em Ibirité, Justinópolis, Morro Alto e Vespasiano e São Benedito em Santa Luzia.
*com informações do repórter André Vasconcellos
