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Moradores do Castelo denunciam maus tratos e abandono de animal que vaga pelo bairro

O tutor do animal não foi localizado e ele pode ser multado e preso por maus tratos e abandono

O animal foi visto se alimentando de lixo nas ruas do bairro

Moradores do bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, denunciam o abandono e os maus tratos de um ‘burrinho’ que, segundo eles, sempre é visto andando pelas ruas do bairro e se alimentando do que encontra nas lixeiras.

Se identificado, o tutor pode perder a guarda do animal, receber multa e ser preso por maus tratos e abandono.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é quem recolhe animais de médio e grande porte abandonados nas ruas da cidade.

A PBH informou que executa diversas iniciativas voltadas à defesa e proteção aos animais e que pedido para recolhimento de animais soltos nas vias públicas deve ser feito através dos telefones 3277-7411 ou 7413, ou presencialmente no Centro de Controle de Zoonoses, na RUA EDNA QUENTEL, 173, São Bernardo, de segunda a sexta-feira, de 8h às 12 e de 13h às 17h.

Abandono de animais em Minas

Minas Gerais registrou quase duas mil ocorrências de maus-tratos de animais no primeiro semestre de 2023. Os números foram gerados baseados em naturezas como crueldade contra animais, ferir animais silvestres, domésticos, nativos, exóticos, praticar abuso ou maus tratos contra animais, entre outros.

Dez ocorrências de maus-tratos a animais foram registradas todos os dias, em média, em Minas Gerais, de janeiro a novembro de 2022. No período, foram contabilizados 3.222 casos, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Em 2023 foram 1.911 registros.

A Lei Sansão, sancionada em setembro de 2020, é a esperança para a diminuição do número de ocorrências criminosas. Enquanto alguns ‘descartam’ os pets, há quem os acolha e dê condições dignas de vida.

Os registros de maus-tratos a animais tiveram um aumento de 49% quando comparados os dados de 2020 e 2021, avançando de 2.538 para 3.777. Essa tendência de aumento segue para os primeiros seis meses deste ano, em relação a 2022, que registrou 1855 ocorrências.

(Matéria sob supervisão de Luis Otávio Peçanha)