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Suspeitos de matar médico receberiam R$ 150 mil pelo crime

Gabriel Paschoal foi encontrado com as mãos e os pés amarrados e em estado de decomposição nesta quinta (3)

Informações dão conta de que ele foi morto por uma dívida de R$ 500 mil

Os três presos suspeitos de torturar e matar o médico Gabriel Paschoal, de 29 anos, confessaram o crime e contaram aos policias que cada um receberiam R$ 50 mil de Bruna Nathalia de Paiva, integrante da quadrilha que encomendou o homicídio. O corpo foi encontrado nesta quinta-feira (3) em uma casa Dourados, no Mato Grosso do Sul.

Segundo informações, os investigados foram localizados em Pará de Minas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e levados de volta para o estado onde o crime ocorreu. Aos militares, eles revelaram que a mandante pagou as passagens aéreas de ida e volta e cada um receberia a quantia de R$ 50 mil, totalizando R$ 150 mil, mas, segundo eles, o pagamento não foi feito.

Equipes da Polícia Civil do Mato Grosso e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam, nesta segunda-feira (7), os quatros envolvidos na execução do médico.

De acordo com a investigação, Gabriel Rossi foi morto após cobrar uma dívida de R$ 500 mil a Bruna Nathalia de Paiva, uma das integrantes desta quadrilha. Para não pagar a dívida, a mulher decidiu encomendar a morte do médico.

Relembre o caso

Gabriel foi encontrado morto na quinta-feira (3), em uma casa em Dourados (MS), cidade onde morava e atuava. O médico estava desaparecido desde o dia 29 de julho. Ele era natural de Santa Cruz do Sul (RS), onde foi sepultado no último sábado (5). Gabriel foi encontrado deitado com os pés e as mãos amarrados já em estado de decomposição, vestindo uma roupa de hospital com o seu nome.

O médico Gabriel Rossi foi encontrado morto em uma casa utilizada para locação. Os investigadores chegaram até o corpo do médico depois que uma vizinha do local acionar a Polícia Militar em razão do cheiro vindo do imóvel. Ela também disse à polícia que o carro de Gabriel estava estacionado em frente à casa havia dias.

De acordo com a Polícia Civil, o médico estaria morto há mais de quatro dias. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas, por não haver sinais aparentes de violência no corpo, uma das hipóteses apontadas pelos investigadores é de asfixia.

Com informações de CNN Brasil

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