Os passageiros do transporte público de Belo Horizonte registram, em média, uma reclamação contra os ônibus da capital mineira a cada 9 minutos. A informação foi divulgada pela própria prefeitura no balanço do transporte coletivo, chamado “BH + Mobilidade com Qualidade”, e leva em conta os registros feitos entre os dias 8 e 20 de julho.
De acordo com o levantamento, foram 1.968 reclamações recebidas pela PBH durante esses 13 dias, sendo 986 pelo
Os dados da PBH mostram que os picos de reclamações foram sempre no início da semana. No dia 10 de julho, uma segunda-feira, foram 293 denúncias, quase 15% do registrado no período. Nos finais de semana, o número de reclamações dos passageiros caiu drasticamente.
‘Melhor’ e ‘pior’ linha de BH
A linha com mais reclamações de passageiros é a 815 (Estação São Gabriel/Conjunto Paulo VI), com 59 denúncias. A linha 8001A (Ana Lucia/BH Shopping), com 47 registros, e a 823 (Estação São Gabriel/Vitória), com 46 registros, completam o “top 3” do ranking.
Na outra ponta, 40 linhas tiveram apenas uma reclamação. Entre elas, estão rotas “disputadas” pelos passageiros, como o S70 (Conjunto Felicidade/Shopping Del Rey), 52 (Estação Pampulha/Avenida Antônio Carlos) e 504 (Estação São Gabriel/Santa Rosa/Aparecida).
Os principais motivos de reclamação foram o descumprimento do quadro de horários, o funcionamento do ar-condicionado, o estado de conservação do veículo e o desrespeito aos pontos de embarque e desembarque.
Pagamentos às empresas de ônibus
O balanço do transporte público também trouxe dados sobre os pagamentos feitos pela Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (SUMOB) para as empresas que operam as linhas de ônibus na capital mineira, entre os dias 8 e 20 de julho.
De acordo com os dados, foram 253.202 viagens informadas à prefeitura, sendo que 14.069 viagens foram consideradas inválidas (incluindo 5.415 atrasadas). No fim, 239.133 viagens de ônibus foram validadas em BH no mês de julho. A prefeitura validou quase 4,9 milhões de quilômetros rodados pelos coletivos no último mês.
O sistema de transporte convencional (sem os suplementares) cumpriu 94,3% da quilometragem esperada para o período. Com isso, receberam uma remuneração complementar de pouco mais de R$ 14 milhões, deixando de receber outros R$ 628 mil. No transporte suplementar, foi cumprido quase 74% da meta de quilometragem estipulada. Com isso, a remuneração complementar foi de R$ 458,6 mil dos R$ 620 mil possíveis.
