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Portas abertas para o mundo: a evolução do mercado de venda direta

Estudos apontam que os vendedores estão mais jovens e usando mais as redes sociais

As ferramentas usadas se tornaram digitais

Um estudo de abrangência nacional revela que o perfil de vencedores de porta a porta vem mudando nos últimos anos.

Esses profissionais estão mais jovens e usam redes sociais como as principais ferramentas para alcançar clientes e alavancar vendas. 49% deles tem entre 18 e 29 anos e 63% dedicam o tempo integralmente à atividade.

Júnior Carvalho, de 20 anos, é distribuidor autorizado da Royal Prestige, empresa americana que atua na venda utensílios para cozinha feitos em aço cirúrgico. Ele viu na carreira uma oportunidade de empreender e ter mais qualidade de vida.

A Pesquisa de abrangência nacional encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas também identificou que 8 a cada dez usam WhatsApp para vendas e 71% o Facebook e Instagram.

A presidente-executiva da Associação, Adriana Colloca, diz que os dados comprovam uma adaptação desses profissionais aos novos tempos de mundo cada vez mais digital.

O Levantamento foi realizado no primeiro semestre deste ano e mostra um aquecimento nas vendas no pós pandemia. Em comparação a 2020, a venda média com a atividade subiu 58%. Passando de 1.639 reais para 2 mil 602 reais.

A venda média com a atividade ganhou força após o período de pandemia e aumentou 58,7%, em relação a 2020, passando de R$ 1.639,00 para R$ 2.602,00.

Além disso, as ferramentas mais utilizadas para divulgação de produtos e serviços se tornaram digitais.

(Matéria produzida e publicada no dia 09/07)

Júlio Vieira é repórter da Itatiaia.