As famílias que
O Senac, dono do prédio, pretende levar este caso para a Justiça após reunião que durou praticamente toda a tarde desta sexta-feira (28), que envolveu o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Polícia Militar e o Ministério Público.
Em nota, o Senac afirmou que o prédio não está abandonado e que não estava sendo utilizado para adequações na infraestrutura e que está em andamento um plano para o retorno de atividades no local.
Leonardo Péricles, um dos líderes do movimento, diz que, segundo o senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Ainda segundo a ocupação, somente em BH existem mais de 107 mil domicílios vagos, em contraponto, dados de 2021 mostram mais de 9 mil sem-teto. “Quem tem casa não tem medo não. Estamos falando de uma grande propriedade abandonada”, acrescentou.
Situação de risco e busca por moradia
Cerca de
Uma fonte, que não terá a identidade revelada, diarista e moradora do Barreiro, conta que vive em uma área de risco e enfrenta dificuldades para comprar uma casa digna por conta da falta de oportunidades. Mãe solo de quatro filhos, ela espera que a situação se resolva para conseguir um teto para a família.
"É muita burocracia e o Estado não ajuda com nada. Vi a oportunidade de estar aqui porque sei que vou estar resguardada e vou conseguir dar um teto para meus filhos. O prédio está vazio e, até onde eu sei, todo prédio tem que cumprir uma função social, e eu morar nele vai ser uma função social”, relata.