A 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública indica que houve um crescimento no número de casos de assédio sexual, importunação sexual e na divulgação de cenas sexuais sem consentimento em Minas e em todo o Brasil.
O assédio sexual, definido como o constrangimento com conotação sexual no ambiente de trabalho, foi uma das violências sexuais que mais cresceram em número de denúncias.
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Estupros crescem 8% no Brasil e atingem recorde histórico em 2022 Feminicídio cresce 6,1% no Brasil: quatro mulheres são mortas por dia Segundo o levantamento, em 2022, o país registrou um total de 6.114 casos de assédio sexual. Isso significa uma ocorrência a cada uma hora e 25 minutos. Em Minas, o número de denúncias subiu de 526 a 702, significando um crescimento de 33%.
Diferente do assédio, a importunação sexual passou a ser considerada crime a partir de 2018, a importunação sexual não se refere ao abuso a partir de uma posição hierárquica e, sim, “qualquer ato libidinoso feito sem consentimento.”No país, o número pulou de 19.996 para 27.530, uma diferença de 37%. Em números absolutos, Minas Gerais está em segundo lugar, apenas atrás de São Paulo (6.215). O número no estado subiu de 2.892 para 3.552, ou seja, um crescimento de 17,3%.
Um dado novo analisado pelo anuário foi a divulgação sem consentimento de imagens íntimas e sexuais. Em um ano, as denúncias aumentaram 10,8% em todo país. Em Minas, no ano passado, foram 517 registros. Em 2021, foram 495.
