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Minas Gerais não tem cidades entre as 50 mais violentas do país

O estado de Minas Gerais foi considerado o 4º mais seguro do país, segundo o Anuário de Segurança Pública

A lista tem como referência as taxas de mortes violentas intencionais

Minas Gerais não tem nenhuma cidade entre as 50 mais violentas do país, segundo o Anuário de Segurança Pública divulgado nesta quinta-feira (20). O documento analisa as cidades mais violentas do Brasil com população acima de 100 mil habitantes no ano de 2022.

A lista tem como referência as taxas de mortes violentas intencionais, divulgadas pelas secretarias de segurança pública de cada estado. Mortes violentas são consideradas como homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e feminicídio.

A Bahia é a que lidera a lista, com os quatro municípios mais violentos do Brasil. Entre as capitais, estão na lista Macapá (8º lugar), Salvador (12º lugar), Manus (23º lugar) e Porto Velho (47º).

Ainda conforme o levantamento, Minas Gerais é o quarto estado com menor número de mortes violentas, com uma taxa de mortalidade de 12,9% a cada 100 mil habitantes, totalizando a morte de 2.588 pessoas no estado com emprego de violência em 2022.

São Paulo foi considerado o estado mais seguro, com 8,4% das mortes violentas, seguido por Santa Catarina (9,1%) e o Distrito Federal (11,3%). Em contrapartida, o Amapá foi o estado mais violento do país, com taxa de 50,6% mortes a cada 100 mil habitantes, o que representa mais que o dobro da média nacional, de 23,4%.

Queda de homicídios

Em geral, o Brasil registrou uma queda de 2,4% de mortes violentas, se comparado 2022 e 2021. Crimes de homicídio doloso e latrocínio apresentaram uma diminuição de 1,7% e 15,3%, respectivamente. Por outro lado, o feminicídio aumentou em 6,1%, lesões corporais seguidas de morte 18% e assassinato de policiais 30%.

Das cinco regiões do país, apenas Nordeste e Sudeste apresentou queda de mortes violentas, com baixa de 4,5% e 2%, respectivamente. A região Sul foi a que apresentou a maior alta, de 3,5%, seguida do Norte, 2,7% e Centro-Oeste, 0,8%.