Caso Otávio Mesquita: MP arquiva inquérito que apurava denúncia de estupro contra humorista

Juliana Oliveira afirmou que ‘deplora o fato de que um vídeo contendo imagens explícitas e reiteradas de agressões sexuais seja considerado como algo insignificante’

Ex-assistente de palco do “The Noite” acusa Otávio Mesquita de estupro | CNN Brasil

O Ministério Público de São Paulo arquivou o inquérito policial que apurava a denúncia de estupro feita pela humorista e empresária Juliana Oliveira, contra o apresentador Otávio Mesquita.

De acordo com o órgão, também houve arquivamento da manutenção do mesmo pela Procuradoria-Geral de Justiça após o recurso da vítima. “Como se trata de procedimento relativo a direitos da intimidade, não há como ser enviado nada relativo ao inquérito”, informou o MP.

A defesa de Juliana Oliveira afirma que “deplora o fato de que um vídeo contendo imagens explícitas e reiteradas de agressões sexuais, incluindo confissão expressa do agressor, seja considerado pelo Ministério Público como algo insignificante, irrelevante, banal e insuficiente para dar início à instrução processual penal, instância competente para apuração e julgamento do ocorrido.”

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À CNN Brasil, a defesa do apresentador Otávio Mesquita informou que o processo já foi finalizado. “Ela perdeu, e eu nunca passei por isso! Mas agora seguimos nossa vida sempre correta”, relatou.

Relembre o caso

O apresentador Otávio Mesquita foi alvo de uma denúncia de estupro movida pela comediante Juliana Oliveira, que se notabilizou por trabalhar como assistente de palco no programa The Noite, do SBT.

Na representação entregue ao Ministério Público de São Paulo em março deste ano, a defesa afirmou que ela foi vítima de “atos libidinosos com emprego de força física” por parte de Mesquita, diante de mais de uma centena de pessoas no estúdio e com ampla repercussão nas redes sociais.

A denúncia foi acolhida pelo órgão e, no dia 2 de abril, a promotora de Justiça Priscila Longarini Alves, da Promotoria de Justiça Criminal de Osasco, fez uma solicitação para que seja aberto um inquérito policial sobre o caso.

No texto, ela aponta que “existem elementos que necessitam de maior investigação quanto à prática de eventual infração contra a dignidade sexual”.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.

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