O juiz Joaquim Morais Júnior, do Tribunal do Júri de Minas Gerais, aceitou as acusações do Ministério Público contra Bruna Cristine dos Santos e Márcio da Rocha de Souza pela
Os réus são acusados pelo homicídio de Ian Almeida Rocha. O menino morreu no dia 10 de janeiro, após ser atendido no Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte. A criança deu entrada na unidade de saúde no dia 8 de janeiro com uma lesão na cabeça, escoriações no queixo e um edema na testa.
A investigação da Polícia Civil concluiu que o menino foi agredido por Bruna, madrasta da criança, na casa em que eles moravam, no bairro Jaqueline, região Norte da capital. Inicialmente, apenas a madrasta havia sido acusada de ter agredido Ian. Márcio, pai da criança, foi indiciado por
Mas, investigações posteriores descobriram que as agressões ao menino começaram ainda na manhã do dia 7 de janeiro,
Na sentença proferida nessa quarta-feira (12), o juiz afirmou:
“O crime também teria sido praticado mediante meio cruel, tendo em vista a brutalidade da conduta dos denunciados. A acusada teria agredido brutalmente à vítima, mantendo-a em casa, em agonia e sofrimento, que persistiu mesmo após a ciência do denunciado, que optou por omitir-se na prestação de socorro, somente encaminhando-a ao hospital após várias horas”.
O casal está preso desde janeiro. Eles foram acusados de homicídio, com os agravantes do crime ter sido por motivo torpe, com a utilização de meio cruel e contra um menor de 14 anos. A justiça também manteve a prisão preventiva dos réus.