A irmã do homem de 40 anos,
Em entrevista à Itatiaia, Valéria de Oliveira disse que o irmão não tem noção do que fez. O homem sofria surtos com certa recorrência e costumava ficar “fora de si” nesses momentos, segundo a familiar. Ela fala sobre o momento em que ele foi preso.
“Eu vi ele na hora que jogaram ele na viatura. Ele não respondia nada, ficou olhando longe, sem entender o que estava acontecendo.”
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Valéria afirma que tem consciência de que o crime do irmão foi grave, mas pede para que ele não fique junto com outros detentos na cela, já que ele poderia sofrer retaliações por ter matado a mãe. Ela e os familiares tentam fazer com que o homem fique preso em uma cela individual.
“Eu quero pedir às autoridades para olharem por esse lado, não deixarem ele com outros presos. A gente sabe que o que ele fez foi bárbaro, mas ‘ele não tava nele’. A gente tá temendo pela vida dele.”
Segundo informações dos familiares, o suspeito só poderia ficar em uma cela separada caso tivesse um laudo comprovando sua condição psicológica. A irmã conta que procurou o Centro de Referência em Saúde Mental, Álcool e Drogas (Cersam) do Barreiro, onde o irmão fazia acompanhamento médico, mas teria sido informada que o laudo só poderia ser retirado pelo próprio paciente ou pela família, após autorização judicial.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que ofereceu acolhimento e assistência ao paciente, que esteve em hospitalidade noturna entre os meses de dezembro e janeiro. Depois, ele não teria voltado para dar continuidade ao tratamento. As equipes da PBH tentaram fazer contato telefônico e fizeram ações de busca ativa, mas sem sucesso.
Mãe morta pelo filho
Eni de Oliveira, de 65 anos, foi
Conforme militares do 41° batalhão, o marido da mulher contou que o filho, que estava bastante exaltado, atacou a mãe com golpes de enxada na cabeça. Após o crime, ele fugiu, mas preso horas depois. O corpo de Eni de Oliveira foi enterrado durante a tarde desta segunda-feira (10).