O homem de 40 anos preso após
Em entrevista à Itatiaia, Valéria contou que o irmão teria começado a apresentar distúrbios psicológicos em 2016, após a morte de uma irmã e o fim do casamento dele. Até então, o suspeito era próximo da mãe. Valéria conta que o irmão já havia sido internado outras vezes, chegando a ficar até um mês em observação médica.
“Ele sempre ficava agressivo quando tinha essas crises de surto. Ele fazia os tratamentos no Cersam do Barreiro, chegava a ficar uma, duas semanas internado. Na última vez ele ficou um mês internado, entre dezembro e janeiro. Passou o Natal e Ano Novo lá. Depois eles mandavam embora para casa e diziam que a família que tinha que cuidar.”
Valéria conta que o suspeito já havia agredido a mãe e a irmã em outras oportunidades. Na sexta-feira (7), um dia antes do crime, ela chegou a ligar para a mãe, pedindo para ela passar o fim de semana na casa da filha.
“Ela disse que ia ver, falou que meu irmão não estava com a cabecinha boa. Tinha uma semana que ele não estava usando medicamentos. Ele não usava droga, mas às vezes ele bebia. Deixava de tomar os remédios para beber.”
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que ofereceu acolhimento e assistência ao paciente, que esteve em hospitalidade noturna entre os meses de dezembro e janeiro. Depois, ele não teria voltado para dar continuidade ao tratamento. As equipes da PBH tentaram fazer contato telefônico e fizeram ações de busca ativa, mas sem sucesso.
Mãe morta pelo filho
Eni de Oliveira, de 65 anos, foi
Conforme militares do 41° batalhão, o marido da mulher contou que o filho, que estava bastante exaltado, atacou a mãe com golpes de enxada na cabeça. Após o crime, ele fugiu, mas preso horas depois. O corpo de Eni de Oliveira foi enterrado durante a tarde desta segunda-feira (10).