O apresentador da Globo, Luciano Huck, durante entrevista ao Podpah com Igor Cavalari (Igão) e Thiago Marques (Mítico), chamou os tripulantes do submarino Titan, da OceanGate, que morreram durante expedição ao Titanic no último domingo (18) de ‘idiotas’. O bate papo foi ao ar na sexta-feira (22).
Luciano Huck disse que está preso nessa história e que não consegue entender o que leva as pessoas a se aventurarem nas profundezas do oceano para ver destroços do Titanic, naufragado em 1912 e que matou mais de 1.500 pessoas.
“Tô preso nessa história. Como é que um idiota, idiota, paga $ 250 mil dólares (cerca de R$ 1.195.754 milhão) para entrar naquela lata de sardinha. É meio mórbido. Tipo, o cara que vai para o espaço [eu entendo] tem uma mega tecnologia, o cara vai decolar em um foguete, foram bilhões de dólares investidos. Tudo certo, isso eu entendo. Agora, o cara entrar num negócio redondo do tamanho um bote inflável que você vai sentando num piso parecendo tatame de bolinha preta de borracha - não tem nem cadeira pra sentar - aí você desce com um JoyStick para ver um navio que matou 1.600 pessoas?!”, questiona o apresentador.
Durante a conversa, Luciano ainda refletiu sobre o fato do local não ter uma energia boa.
“Não tem como aquela energia ser boa, cara. Vai ver o Titanic lá embaixo que morreu um monte de gente, pra quê? Vai ver o filme, cara. É inacreditável. Aonde vai a vaidade humana, cara.”
Leia mais:
Fazendo um paralelo com o agronegócio Luciano continua a reflexão e diz que não importa a quantidade de dinheiro que se tenha, a natureza é quem vai determinar o que vai acontecer no mundo.
“Você pode ter o dinheiro e o poder que você quiser, a natureza é a natureza é ela quem manda. Você tem que respeitar. Não dá pra achar que você pode enfrentar o mar, cara.”
Destroços
Em coletiva de impressa na quinta-feira (22), a
Segundo o Contra-Almirante Mauger o cone da cauda do submersível Titan foi encontrado a aproximadamente 500 metros da proa do naufrágio do Titanic e a 3 quilômetros abaixo da superfície terrestre. Outros destroços contribuem, segundo ele, com a teoria de uma perda catastrófica da câmara de pressão do veículo aquático.
Ao todo, foram encontrados cinco pedaços do submarino: o cone do nariz, a traseira do veículo e três partes da cabine de pressão. O contra-almirante, inclusive, negou que haja relação entre os barulhos ouvidos no oceano com o submarino.