Passageiros de ônibus registram 60 reclamações por dia por conta do serviço de ônibus. Em 10 meses são 17.512 queixa na BHTrans.
As linhas 5250 (Estação Pampulha/ Betânia), 62 (Estação Venda Nova/ Savassi), 823 (Estação São Gabriel/ Vitória), 806 (Estação São Gabriel/ Vista do Sol) e 51 (Estação Pampulha / Hospitais) são as que mais receberam queixa de passageiros de julho do ano passado a abril deste ano. Isso é o que indicam os dados disponíveis no painel da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) após a criação do canal de reclamações do WhatsApp.
A maioria das reclamações dos passageiros são sobre o descumprimento de quadro de horário (29%). Em seguida, estão: superlotação (10%), descumprimento de ponto de embarque (12%), funcionamento do ar condicionado (7%) e comportamento inadequado do motorista (11%).
O estado de conservação do coletivo também é motivo de descontentamento: 6%, assim como o tempo de espera (4%) e o descumprimento de itinerário (6%).
A disponibilização do número de WhatsApp faz parte do acordo assinado entre a Prefeitura de Belo Horizonte, a Câmara Municipal e os representantes das empresas de ônibus que prestam serviço na cidade. Essa é uma das contrapartidas assumidas pelos empresários para que pudessem ter acesso a um subsídio de mais de R$ 240 milhões.
O número da Sumob para reclamações é o: (31) 98472-5715. Para enviar uma mensagem, basta salvar o contato na agenda do celular e procurar pelo contato no aplicativo WhatsApp.
O que diz a prefeitura?
Sobre as reclamações, a PBH informou que os agentes da BHTrans monitoram diariamente a operação das linhas nas estações e por meio de câmeras no Centro Integrado de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH). “Todas as manifestações dos usuários são verificadas, a linha é fiscalizada e ajustes são determinados para melhoria do funcionamento”, informou.
Contratualmente é exigido que os consórcios que operam o transporte coletivo municipal cumpram os quadros de horários realizando o número de viagens necessárias para atender à demanda de passageiros, independentemente do número de veículos empenhados no serviço.
No caso de manutenção dos veículos, a responsabilidade é das concessionárias. “Quando o veículo apresentar problemas, os motoristas recebem orientação para que, assim que possível, interrompa a viagem e recolha o veículo à garagem para resolver a situação. Se o problema apresentado afetar a segurança dos passageiros, a viagem deve ser interrompida imediatamente”, disse.