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Caso Lorenza: médico acusado de omitir documentos será ouvido nesta quarta (3) em BH

Audiência de instrução e julgamento está marcada para 13h30

Lorenza Maria de Pinho foi morta na madrugada do dia 2 de abril de 2021, no apartamento onde morava com o marido, no Bairro Buritis

O médico Itamar Tadeu Gonçalves Cardoso acusado de falsidade ideológica na morte de Lorenza Maria de Pinho será ouvido em audiência de instrução e julgamento no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (3).

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MPMG), o médico omitiu documentos particulares da esposa do promotor de Justiça, então paciente do Hospital Mater Dei, na capital. Ele também inseriu declarações falsas no Atestado de Óbito da mulher.

Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, quatro testemunhas desse processo já foram ouvidas virtualmente em audiência realizada em 30 de janeiro deste ano.

Também denunciado na época do crime, o médico Alexandre de Figueiredo Maciel teve a suspensão condicional do processo deferida em 24 de março de 2023. Com a decisão, o processo contra ele está suspenso por dois anos, mas o especialista deve cumprir medidas como comparecer mensalmente ao juízo para informar e justificar suas atividades.

André de Pinho é condenado

Em 29 de março, o promotor André Luis Garcia de Pinho, 53, foi condenado pelo homicídio qualificado da própria mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho, morta aos 41 anos após ser dopada e asfixiada no apartamento da família no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, em 2 de abril de 2021.

O membro do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) está preso desde 4 de abril daquele ano e também recebeu condenação pelo crime de omissão de cautela por ter guardado uma arma de fogo no guarda-roupa de um de seus cinco filhos menores de idade.

Os 20 desembargadores que participaram do julgamento votaram a favor da condenação do promotor, resultando em unanimidade.

O réu recebeu uma pena de 22 anos de prisão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado.

Relembre o caso

Lorenza Maria de Pinho foi morta na madrugada do dia 2 de abril de 2021, no apartamento onde morava com o marido, no Bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte. O casal teve cinco filhos.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML), apontou que a mulher foi envenenada. O corpo dela também apresentava lesões provocadas por estrangulamento.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.