A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) se posicionou, no fim da tarde desta segunda-feira (10), quanto aos boatos de que haveria ataques às escolas de Minas Gerais na próxima semana. Além de citar medidas tomadas pelo governo do estado para a proteção do ambiente escolar, a secretaria pediu calma aos pais e alunos.
Segundo a SEE, ações educativas estão sendo feitas nas escolas estaduais de Minas Gerais junto aos estudantes e às comunidades escolares. Além disso, ações policiais estão mapeando as áreas mais sensíveis.
O estado criou, ainda, Núcleos de Acolhimento Educacional (NAEs), formados por psicólogos e assistentes sociais que realizam palestras e diálogos com os estudantes. Há também o Programa de Convivência Democrática, programa constituído por protocolos que orientam sobre as intervenções e encaminhamentos em situações de violências e violações de direitos nas escolas
“Reforçamos que as mensagens de supostas ameaças em redes sociais, envolvendo escolas da rede estadual, estão sendo monitoradas e investigadas pelos órgãos competentes. Até o momento, não foram detectadas quaisquer anormalidades nas escolas da rede estadual. Ressaltamos a importância de que todos colaborem no enfrentamento às fake news no ambiente escolar e não compartilhem conteúdos de violência relacionados às escolas — principalmente as informações de cunho duvidoso, sem confirmações de fontes oficiais”, afirma a nota do governo.
Além disso, a Secretaria de Educação informou que as aulas continuam ocorrendo normalmente em toda a rede estadual e pediu que os servidores, estudantes, pais ou responsáveis mantenham a tranquilidade.
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Ações policiais
Nesta segunda-feira (10) a
Além disso, a PM reforçou a Patrulha Escolar, que é responsável por identificar pontos sensíveis de segurança nas escolas e realizar rondas preventivas no entorno dos estabelecimentos de educação. Também nesta segunda-feira, a PM anunciou a entrega de 127 novas viaturas para fortalecer segurança escolar, sendo 83 veículos para a Patrulha Escolar, 28 para o programa do Proerd e 16 para o Progea.
Já a Polícia Civil está à frente da investigação das ameaças feitas e atua para identificar os suspeitos de disseminação da suposta “lista do Massacre”, além de casos de violência no ambiente escolar.
Em nota, a polícia reforçou que em casos de ameaças direcionados a pessoas específicas ou instituições escolares públicas ou provadas, as vítimas devem fazer a denúncia em uma unidade policial.