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Mulher enterrada viva em Minas passou a noite no túmulo

A mulher de 36 anos começou a ser agredida na noite de segunda-feira (26) porque teria perdido armas e drogas que estavam escondidas

Mulher estava com a voz fraca quando foi retirada da tumba

A mulher enterrada viva na cidade de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata, passou a noite no túmulo e já estava com a voz fraca quando foi retirada da tumba por coveiros e policiais militares no Cemitério Municipal da cidade, na manhã dessa terça-feira (28). A informação está no boletim de ocorrência.

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Segundo o registro policial, a mulher, de 36 anos, começou a ser agredida na noite de segunda-feira (27). De acordo com ela, os agressores são dois homens donos de drogas e armas que ela tinha guardado para a dupla. No entanto, o material ilícito sumiu.

Na versão da vítima, essa foi a motivação para o crime. Os suspeitos, já identificados pela polícia, foram até a casa dela e iniciaram o espancamento. O marido da vítima, que estava no local, também foi agredido, mas conseguiu fugir. Depois de ser golpeada na cabeça, ela foi retirada de casa sem saber que seria levada para o cemitério. Ela foi enterrada viva e passou a noite dentro de uma lápide.

“Ao chegar para trabalhar, funcionários detectaram que durante a noite houve movimentação suspeita no cemitério, além de terem manchas de sangue no local e uma gaveta funerária que aparentava ter sido lacrada recentemente com material de alvenaria durante a noite”, descreve trecho do B.O.

A mulher disse ainda não se “lembrar de como chegou até a lápide, vez que retomou a consciência somente quando percebeu a presença da polícia militar que conversava próximo onde ela estava em cárcere”, diz outra parte do documento.

Após socorrer e levar a vítima para o hospital da cidade, policiais militares e civis foram até a casa dos suspeitos, encontraram o portão fechado, entraram, mas não encontraram ninguém no local. A busca por eles continua.

Enzo Menezes é chefe de reportagem do portal da Itatiaia desde 2022. Mestrando em Comunicação Social na UFMG, fez pós-graduação na Escola do Legislativo da ALMG e jornalismo na Fumec. Foi produtor e coordenador de produção da Record e repórter do R7 e de O Tempo
Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.