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Incêndio no Instituto de Educação não abalou estruturas do prédio histórico, mas áreas seguem isoladas

Perícia da Polícia Civil ainda está investigando as causas do incêndio no Instituto de Educação, mas adolescente confessou autoria

Prédio teve partes completamente destruídas pelo fogo

O Instituto de Educação de Minas Gerais não teve a estrutura abalada pelo incêndio de grandes proporções que o atingiu nesta quarta-feira (22). As informações são da Defesa Civil de Belo Horizonte, que terminou a vistoria no início desta noite.

Segundo o órgão, foram observados danos superficiais e desprendimento do reboco das lajes e paredes do edifício, e as áreas atingidas foram preventivamente isoladas até a mitigação dos riscos e recuperação.

No início desta noite, um adolescente foi apreendido após ter sido denunciado pela mãe. Ela informou à polícia que o filho confessou que estava fumando e, acidentalmente, colocou fogo em um pedaço de plástico, que alastrou pelo edifício.

Entenda o caso

O instituto sofreu com um incêndio de grandes proporções e precisou cancelar as aulas até a próxima segunda-feira (27). Guarnições do Corpo de Bombeiros terminaram os trabalhos de rescaldo no fim desta tarde. Das 40 vítimas, segundo informações divulgadas pelo Instituto, 28 já tiveram alta, 1 foi transferido e 11 estão em observação no Hospital João XXIII. As vítimas foram 39 crianças e uma servidora.

Imagens divulgadas durante a manhã mostram a proporção do incêndio e a fumaça era vista de longe. Apesar das causas ainda não terem sido confirmadas, pais de alunos que estão internados já tiham afirmado que o incêndio foi provocado.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) do Instituto estava aprovado, mas em processo de regulamentação. O órgão explicou que, para que haja a regularização, é necessário que a edificação tenha o AVCB - documento que certifica que uma edificação cumpra com todas as medidas de segurança contra incêndio e pânico para o seu funcionamento.