A greve do metrô de Belo Horizonte continua após decisão dos metroviários na audiência de conciliação da última quarta-feira (8).
A Companhia de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG) salienta a preocupação com a paralisação, que afeta diretamente passageiros do transporte metroviário. A projeção do prejuízo gira em torno de R$ 12 milhões.
Um nova assembléia entre o sindicato e funcionários será realizada na próxima sexta-feira (10) para definir os próximos passos do movimento.
O que a categoria pede
A categoria exige que o Governo Federal garanta o emprego de 1600 trabalhadores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos após a privatização do metrô, que foi vendido por R$25 milhões em dezembro de 2022.
Segundo os diretores do do Sindicato dos Metroviárias de Minas Gerais (Sindimetro), a categoria está disposta a finalizar a greve caso o Governo Federal derrube uma resolução que proíbe a transferência de funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para diferentes praças no país.
Apesar de explicar que a principal demanda dos metroviários continua sendo a revogação do leilão que resultou na concessão do metrô de Belo Horizonte para a iniciativa privada por R$ 25 milhões, os metroviários garantem que, caso a resolução que impede a transferência dos trabalhadores seja revogada, a greve se encerra imediatamente.