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Plano de saúde é condenado a pagar R$20 mil a paciente por demorar em liberar cirurgia em Minas

A demora na operação provocou deformidade permanente nos dedos da paciente

TJMG manteve decisão da comarca de Patos de Minas

Uma operadora de saúde de Patos de Minas, no Triângulo Mineiro, foi condenada a indenizar uma paciente em R$ 20 mil, devido ao atraso na liberação da cirurgia para colocação de uma prótese. A decisão, divulgada nessa quarta (25), pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A mulher machucou a mão num acidente de carro e ela teria que fazer um procedimento com próteses de titânio, mas o plano de saúde só liberou a prótese de aço, de preço menor.

Segundo a consumidora, o médico se negou a realizar a cirurgia, sob a alegação de que o material não era adequado para o caso e poderia até gerar lesões maiores. Devido à demora na realização do procedimento, a paciente ficou com uma deformidade nos dedos.

A empresa recorreu, mas o relator manteve a condenação. Segundo o magistrado, a demora para a colagem da fratura justifica a indenização por danos morais.

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