A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou se tratar de duas mulheres os corpos encontrados carbonizados em meio ao
Em coletiva na tarde desta quarta-feira (18), no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, os médicos afirmaram que duas mulheres ainda não podem ser identificadas, mas é possível afirmar que uma é mais velha, e a outra mais nova.
“Foram colhidos material para exame de DNA e outros complementares, como o toxicológico e de anatomia patológica, que vão indicar se as vítimas estavam vivas quando submetidas à ação do fogo”, detalhou Alexander Dionísio, médico legista do setor de antropologia forense.
Ele citou que os dois corpos foram expostos a grande quantidade de calor e por muito tempo, o que dificulta ainda mais a identificação. Agora, os policiais contam também com a ajuda da família dessas possíveis vítimas, que vão ceder itens para ajudar na identificação direta delas.
“Nessa comparação de DNA, as amostras de referência podem ser uma escova de dentes das supostas vítimas, uma escova de cabelo, aparelho de barbear ou roupa de uso muito frequente”, completou Naray Aparecida Paulino, médica legista diretora do IML.
Equipes de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal estão envolvidas na investigação. Ainda restam muitas dúvidas, incluindo a motivação do crime e a identificação dos responsáveis.