Nos últimos dias, dois casos de problemas de higiene em estabelecimentos chamaram a atenção em Belo Horizonte. Um cliente de um supermercado filmou um rato comendo um pão dentro de uma estufa. Pouco depois, um jovem encontrou uma lesma em um sanduíche de uma rede de fast food na capital mineira - e o gerente ainda teria debochado.
Não são problemas isolados. Só em 2022, a Prefeitura de Belo Horizonte fez 4.675 vistorias em estabelecimentos que comercializam alimentos. Ao todo, 96 multas foram aplicadas, o que soma mais de R$800 mil reais. Sete foram interditados.
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“Nós trabalhamos com ações programadas e ações a partir das demandas feitas pela da população. Se a pessoa encontrar alguma anormalidade na comida, ela precisa denunciar por meio dos canais oficiais: o app da PBH, o portal PBH e via 156”, explicou a diretora de Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, Zilmara Aparecida Ribeiro.
Ao entrar no estabelecimento, a especialista atenta para que o consumidor fique atento às condições de higiene sanitárias. “Principalmente, no setor de frios. Se os freezers não estão ligados, se não estão superlotados. A superlotação não mantém a temperatura do alimento”, disse. Além disso, Zilmara recomenda verificar a data de validade do produto.
Quando o local é notificado, dependendo da gravidade da irregularidade, a fiscalização aplica advertências previstas na legislação. “A vigilância trabalha muito com caráter educativo, Mas, dependendo da gravidade, ela pode sofrer muita e até interdição”, explicou.
