A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) acionou a Justiça para impedir a
A CBTU informou, por meio de nota, que “manifestou no processo em andamento, solicitando ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região medidas que coíbam a paralisação total, incluindo a imposição da multa, de imediato, ao Sindimetro. A Companhia também solicitou o aumento da multa (de R$35 mil reais) e o cumprimento da Liminar deferida em 25/08, que estipula o funcionamento de 60% dos trens durante todo o horário de operação do metrô.”
Metroviários
Durante assembleia dos metroviários a categoria decidiu pela paralisação total a partir da 0 hora de quarta-feira (5) e retomando as atividades à 0h da sexta-feira (7). Portanto, nos dias 5 e 6 (quarta e quinta) haverá paralisação total, voltando a funcionar 100% na sexta-feira, conforme comunicado da categoria.
Nova nova assembleia está marcada para o dia 6 de outubro (quinta-feira) às 17h30h, na Estação Central, quando será rediscutida a continuidade do movimento.
Horários conforme a CBTU
As bilheterias do metrô funcionam das 5h40 às 23h e as estações estão abertas das 5h15 às 23h para quem já possui cartão ou bilhete do metrô.
Em dias úteis, o intervalo é de 7 a 10 minutos em horários de pico e 15 minutos nos demais horários. Aos sábados, o intervalo é de 15 minutos até 19h, e 20 minutos nos demais horários.
Já nos domingos e feriados, o intervalo é de 20 minutos. O horário de pico da manhã é de 6h às 8h30 e o da tarde de 16h30 às 19h.
Balanço
Conforme a CBTU, antes da greve dos metroviários, a média de usuários em dias úteis no sistema estava em mais de 100 mil. Já aos sábados, o número de passageiros ultrapassava 50 mil. Nos domingos e feriados, cerca de 30 mil pessoas utilizavam o metrô.
“Nos dias 25 e 26/08/22 (quinta e sexta-feira) as estações do metrô de Belo Horizonte permaneceram fechadas durante todo o dia, após a deflagração da greve dos metroviários. O metrô voltou a funcionar no sábado (27/08), operando com 60% dos trens, em cumprimento da liminar.”
Privatização
Sobre a privatização, alvo da greve dos metroviários, a CBTU informou por meio de nota à Itatiaia que que “não possui respostas sobre o processo de desestatização, além das já publicadas pelos órgãos oficiais, já que as diretrizes e ações a respeito são conduzidas pelo CPPI (Conselho do Programa de Parceria de Investimentos) e pelo Ministério da Economia e do Desenvolvimento Regional.”