Funcionários do metrô de Belo Horizonte decidiram pela manutenção da
O presidente do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), Daniel Glória, destacou diálogos com empregados da base da CBTU, e que a manutenção da paralisação é consequência do sentimento da categoria em relação ao movimento.
“Vamos continuar seguindo o que determina a deliberação do TRT. Porém, a categoria não vai ter essa paciência para sempre. Se a CBTU continuar descumprindo a liminar, ignorando isso, tirando o direito do trabalhador a fazer greve, pode chegar um momento onde esse processo de privatização, culminando com a indignação dos trabalhadores, vai levar à criminalização do do movimento grevista. Por hora, a gente segue tentando tentando respeitar a deliberação, e vamos seguir também notificando das ações de descumprimento da CBTU, que tenta inviabilizar o movimento de grevistas”, explicou.
Glória detalhou que o horário de funcionamento das estações está mantido das 5h às 23h. “O problema é que a CBTU mantém os 60% dos trens, só que o quantitativo de viagem durante o dia não são os 60% determinados na liminar. Durante o horário de pico, essa frequência de viagens chega a 87%. Então, na visão nossa, a gente não gera nenhum impacto e possivelmente o trabalhador nem sabe que o metroviário tá de greve”, completou.
A reportagem procurou a CBTU, e aguarda posicionamento sobre a decisão dos metroviários.
