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Greve: estações de metrô de BH amanhecem com portões fechados

Metrô de BH entra em greve por tempo indeterminado nesta quinta

As 19 estações do metrô de Belo Horizonte estão fechadas

As estações de metrô de Belo Horizonte amanheceram com os portões fechados na manhã desta quinta-feira (25). A decisão ocorre após aprovação, com ressalvas, do modelo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) proposto pelo governo.

Essa é a segunda greve no sistema só em 2022. Entre 21 de março e 1º de maio, o sistema foi interrompido pela categoria em luta pela defesa de aproximadamente 1,5 mil empregos, que temem serem extintos após a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas Gerais.

Nos 41 dias de duração da última greve, a CBTU estimou que aproximadamente 70 mil passageiros foram prejudicados a cada dia útil, no que foi a paralisação mais longa da história do metrô de BH. Até então, o período mais longo tinha sido em 2012, quando a paralisação durou 38 dias - entre 14 de maio e 20 de junho - em reivindicação por aumento de salário, bonificações e plano de saúde integral.

“O TCU abriu as portas de vez para privatização do metrô e, consequentemente, a demissão dos trabalhadores concursados. Então os trabalhadores não têm mais nada a perder. Os cartazes já foram colocados nas estações avisando a população”, publicou o Sindimetro-MG em nota.

A CBTU, por sua vez, afirmou que “está tomando todas as medidas administrativas e judiciais possíveis, incluindo pedido de liminar, a fim de garantir a manutenção do serviço de transporte sobre trilhos à população da Região Metropolitana de Belo Horizonte”.

A privatização do transporte na capital prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões. Até setembro, o governo deverá divulgar o edital e, em novembro, realizar o leilão.

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