O canteiro de obras onde o garotinho Pedro Augusto Ferreira Alves, de 8 anos, caiu e morreu na cidade do Carmo do Paranaíba, não estaria sinalizado. Essa é a informação divulgada na manhã desta segunda-feira (22) pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi retirado por militares nesta manhã, mas não resistiu.
“No local do acidente, há um ambiente de obra - sem mais detalhes, até então -, onde a criança estava brincando antes da queda no buraco de, pelo menos, 6 metros de profundidade. Em princípio, o terreno não estaria cercado ou sinalizado, mas não há como afirmar”, informou os bombeiros.
O buraco tinha, aproximadamente, 6 metros de profundidade e o resgate durou aproximadamente 17 horas. Ainda de acordo com a corporação, o lugar é uma área de aterro com solo instável e precisou ser escorado, gradualmente, à medida que os militares avançavam no acesso à criança.
A informação da morte do menino foi repassada para a Itatiaia pela secretária de saúde do município, Talita Gontijo. As causas da morte ainda não foram divulgadas, mas acredita-se que tenha sido por hipotermia aliada a desidratação.
Conforme informações do Corpo de Bombeiros, após ser resgatado, por volta de 9h45, o garotinho, “que se encontrava com rebaixamento do nível de consciência quando foi retirado e suspeita de parada cardiorrespiratória, foi imediatamente colocado em uma ambulância municipal, que se encontrava em apoio à operação, sendo levado rapidamente para o Hospital Regional de Patos de Minas”, relatou o tenente coronel Duarte.
O trabalho de resgate dos militares do Corpo de Bombeiros durou cerca de 17 horas e foi preciso fazer um acesso lateral, com uma escavação técnica e manual, ao lado do buraco.
A primeira estratégia usada pelos militares foi a de tentar puxar o garoto com uma corda. Porém, como o terreno é instável eles optaram por mudar a forma de resgate e acionaram equipe especializada que fez um acesso lateral. Para manter o garoto com vida, os militares forneceram oxigênio por um tubo, além de alimentação líquida e contato verbal, conforme informações do tenente coronel Duarte em entrevista ao G1 na manhã desta segunda-feira.
Entenda
A
(com informações de Clarissa Guimarães e Gilberto Martins)