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Bombeiros detalham ação na BR-262 após explosão de veículos: ‘trabalho extremamente perigoso’

À Itatiaia, a corporação detalhou a ação que foi concluída após 17 horas

Trabalho foi longo devido ao grau de periculosidade da ação

A BR-262, em Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte, ficou 17 horas fechada após acidente envolvendo uma carreta bitrem carregada com álcool anidro e um caminhão tanque nessa sexta-feira (15). Com a batida, os veículos explodiram e duas pessoas morreram. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram longas horas de trabalho, definido pela corporação como “extremamente perigoso”.

“Em um primeiro momento, os bombeiros realizam o controle das chamas e fazem a identificação do produto. Então, assim que as equipes chegaram ao local, foi feito um raio de isolamento até para evitar novos acidentes”, detalhou o tenente Frois, do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres, em entrevista à Itatiaia.

A gente estava combatendo um incêndio envolvendo álcool anidro e, dentro dessa situação, nós demarcamos um raio de isolamento, realizamos o combate inicial para controle e programação das estratégias que viriam futuramente. Assim que o produto foi identificado, nós optamos pelo uso da espuma como meio de abafamento e aí conseguimos obter êxito no controle total do incêndio. Dessa forma, foi possível aproximar do caminhão-tanque e do bitrem.

Devido ao trabalho minucioso, o período de liberação da via foi mais longo do que o normal. Isso porque o trecho, de acordo com Frois, ficou “pouco mais comprometido”.

“A gente pede até desculpa a população, mas como a pista ao lado estava em obra, não foi possível realizar a liberação da via e fazer com que o pessoal ficasse menos tempo parado no trânsito”, justificou.

De acordo com ele, foi preciso um tempo maior para finalização dos trabalhos devido ao acionamento de recursos, como guindaste para fazer a remoção dos veículos. “Primeiramente é necessário fazer o transbordo da carga, para depois fazer a retirada dos veículos. Isso é um trabalho extremamente perigoso, requer muito cuidado, porque ocorre a emissão de gases e o Corpo de Bombeiros permanece no local para fazer o rebatimento e evitar uma possível ignição”, concluiu.

Com informações de Gustavo Cícero

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